Síria: "Se Kerry quer uma guerra longa pode começar", diz Medvedev

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Apesar do acordo sobre uma suspensão das hostilidades na Síria, a Conferência de Segurança de Munique mostra as grandes diferenças que persistem

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Apesar do acordo sobre uma suspensão das hostilidades na Síria, a Conferência de Segurança de Munique mostra as grandes diferenças que persistem entre o Ocidente e a Rússia.
O primeiro-ministro russo falou em exclusivo à Euronews e repetiu que “ninguém quer uma nova guerra”, mas se Kerry quer, pode começar.

Que ações militares está a Rússia disposta a tomar para ajudar a resolver o conflito na Síria”?

Se ele [Kerry] quer uma guerra longa, então pode começar as operações terrestres e afins. Mas não há necessidade de assustar ninguém -. Precisamos de negociar, como já fez com o ministro Lavrov – e não ameaçar que, se algo der errado vão realizar uma operação terrestre em conjunto com outros países árabes a que eu respondi e posso repeti-lo mais uma vez: ninguém quer uma nova guerra, e uma operação terrestre será em grande escala, uma longa guerra, temos de ter isso em conta. “

Claramente, uma das questões-chave é o futuro do presidente sírio, Bashar al-Assad. A Rússia continua a apoiá-lo neste momento crucial?

“A Rússia não apoia o presidente Assad pessoalmente. A Rússia mantém relações amistosas com o Estado sírio o que não surgiu durante a presidência de Bachar al- Assad. Nós partimos do princípio de que neste momento não há qualquer outro poder legítimo na Síria além de Bachar al-Assad. Quer se goste ou não é o presidente no poder. Se desmontarmos essa estrutura, haverá caos. – como vimos mais de uma vez, em muitos países do Oriente Médio.

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