Ryanair cresce na Grécia mas critica governo grego pelo aumento dos impostos

A Ryanair está em crescimento no mercado grego mas a companhia aérea de baixo custo critica Atenas pelo aumento dos impostos no setor do turismo.
Temos confiança na Grécia mas não concordamos necessariamente com algumas das políticas económicas, especialmente com o nível de impostos que é negativo para o turismo e para o emprego, num país onde o desemprego é elevado.
A eventual subida das taxas em 14 aeroportos em vias de privatização é outra das críticas dirigidas ao governo grego. A Rayanair afirma que poderá deixar de operar nalgumas cidades.
“A Ryanair investiu em Atenas e nas ilhas gregas. Estamos num período de forte crescimento devido ao aumento da procura em vários países europeus. Muitas pessoas querem visitar Atenas e a Grécia. Temos confiança na Grécia mas não concordamos necessariamente com algumas das políticas económicas, especialmente com o nível de impostos que é negativo para o turismo e para o emprego, num país onde o desemprego é elevado”, afirmou Michael O’Leary, presidente da empresa irlandesa.
Nos próximos anos, a Rayanair espera aumentar a atividade no segmento dos voos intraeuropeus.
“O mercado está fragmentado. O tráfego de longo curso vai continuar ligado aos grandes aeroportos, Paris, Londres e Frankfurt. Mas os voos mais rápidos, os voos domésticos na Grécia, ou voos intraeuropeus, por exemplo de Londres para Atenas ou Roma vão continuar a ser garantidos pela Ryanair nos próximos cinco ou dez anos”, acrescentou o responsável.
A empresa irlandesa opera em 22 países e tem sido alvo de críticas devido às condições de trabalho e remuneração dos tripulantes.
Os contratos de trabalho baseiam-se na legislação irlandesa. A Ryanair não reconhece os sindicatos.