A oposição venezuelana organizou um dia de protestos para exigir a demissão do presidente Nicolas Maduro. Em Caracas e outras cidades do país, os
A oposição venezuelana organizou um dia de protestos para exigir a demissão do presidente Nicolas Maduro. Em Caracas e outras cidades do país, os manifestentes responsabilizaram Maduro pela crise económica que atinge a Venezuela e exigiram a demissão do presidente.
A oposição lançou a Mesa de Unidade Democrática (MUD) e recolhe assinaturas para exigir um referendo nacional e uma emenda constitucional que reduza o mandato presidencial de seis para quatro anos.
Pacífica y democráticamente Venezuela se movilizó #PorLaRenunciaDeMadurohttps://t.co/qFReXiX6ze
— Unidad Venezuela (@unidadvenezuela) 12 mars 2016
Patricia Rivon, uma professora universitária, explicou que aderiu aos protestos, para “apoiar com a minha assinatura, a minha presença e a minha voz o fim deste presidente corrupto que arruinou a Venezuela.”
Así está a las 11:14am, MUCHO ANTES DE QUE EMPIECE EL EVENTO, la concentración caraqueña exigiendo #MaduroRenunciaYapic.twitter.com/hGBxFceEjS
— Jesus Chuo Torrealba (@ChuoTorrealba) 12 mars 2016
Nicolás Maduro não ficou em silêncio e liderou um comício na capital contra o prolongamento das sanções impostas pelos Estados Unidos a alguns dos políticos venezuelanos.
A oposição venezuelana anunciou que está a preparar um programa com medidas orientadas para ajudar a Venezuela a solucionar a atual crise económica, agravada pela descida dos preços internacionais do petróleo, principal fonte de receitas do país.
A forças de oposição controlam o parlamento desde as legislativas de 2015, mas têm estado divididas quanto à estratégia a adotar – a fação ligada à ex-deputada María Corina Machado e ao líder que está preso, Leopoldo López, quer exigir na rua a demissão de Maduro, mas os moderados recordam que as manifestações anti-presidenciais de 2014 fizeram 43 mortos e preferem o referendo revogatório ou a emenda constitucional para reduzir o mandato presidencial.