Depois da detenção do homem mais procurado da Europa, Salah Abdeslam, o Conselho de Defesa francês reuniu-se este sábado durante a manhã para decidir
Depois da detenção do homem mais procurado da Europa, Salah Abdeslam, o Conselho de Defesa francês reuniu-se este sábado durante a manhã para decidir quais são os próximos passos a seguir nas operações antiterroristas e na investigação aos atentados de 13 de novembro.
Para além do presidente Hollande e do primeiro-ministro francês, o encontro do Conselho de Defesa incluiu os ministros do Interior, da Defesa, da Justiça e dos Negócios Estrangeiros, altos oficiais da área da segurança e o chefe das Forças Armadas.
Numa declaração no final do encontro, o ministro do Interior, Bernad Cazeneuve afirmou que “neste momento Salah Abdeslam, que foi detido com outros quatro indivíduos, deve responder pelos seus atos perante a justiça francesa. Trata-se de um importante golpe na organização terrorista Daesh na Europa. Cazeneuve garantiu ainda que “vão ganhar a luta contra o terrorismo e não haverá tréguas nem pausas”.
Em Bruxelas, onde foi encontrado e detido aquele que pode ter sido um dos principais protagonistas dos atentados de Paris, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, também reforçou a ideia de que “o combate ao terrorismo não está terminado. É um combate pela segurança, uma luta contra várias formas de radicalismo que deve continuar e por isso, mais que nunca, vão ser reforçados os meios e a capacidade de luta”. Além disso, “a cooperação com as forças de segurança franceses vai manter-se no nível máximo”.
Charles Michel anunciou ainda a Bélgica vai manter o alerta terrorista no nível 3, o segundo mais elevado de 4.