Governo belga apela à unidade

O governo da Bélgica anunciou um reforço ao máximo das medidas de segurança, incluindo maior presença do exército, controlo das fronteiras e controlos mais apertados nos transportes públicos.
Aquilo que temíamos aconteceu: O nosso país e os nossos concidadãos foram atacados por atentados cegos, violentos e cobardes.
O primeiro-ministro Charles Michel começou por dizer que estes atentados não são uma surpresa: “Aquilo que temíamos aconteceu. O nosso país e os nossos concidadãos foram atacados por atentados cegos, violentos e cobardes. Neste momento de tragédia, neste momento sombrio para o nosso país, mais do que nunca quero apelar a que todos façamos prova de calma e de solidariedade. Estamos confrontados com uma prova difícil e temos de fazer face a essa prova continuando unidos, juntos e solidários”, disse o chefe do governo belga.
Bruxelas estava já no mapa do terrorismo mundial. A célula que planeou os ataques de 13 de novembro, em Paris, estava sediada na capital belga. Foi lá que foi detido, há poucos dias, o único sobrevivente entre os operacionais, Salah Abdeslam.
Face à ces attentats aveugles et lâches, nous sommes unis et rassemblés. Notre priorité va aux victimes et à la sécurisation du pays.
— Charles Michel (@CharlesMichel) March 22, 2016