A Europa da defesa regressou ao discurso europeu depois dos atentados de Bruxelas. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que já tinha previsto
A Europa da defesa regressou ao discurso europeu depois dos atentados de Bruxelas. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que já tinha previsto uma deslocação a Bruxelas de longa data para se reunir com o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, participou nas homenagens às vítimas e reiterou a necessidade de aprovar as medidas pelas quais se tem batido.
“Controlo sistemático nas fronteiras do espaço Schengen, mobilização de guardas fronteiriços europeus, a urgência de lutar contra o tráfico de armas e a urgência de adotar o PNR europeu, o ficheiro de passageiros aéreos que permite traçar as movimentações dos terroristas” – afirmou Manuel Valls durante a conferência de imprensa. O ficheiro PNR tem dividido o parlamento europeu que irá pronunciar-se sobre a questão em abril.
Jean-Claude Juncker dirigiu-se aos diferentes governos: “pensamos que também é preciso uma união da segurança. Todos os elementos constitutivos da união da segurança foram propostos pela Comissão. Gostaria que o Conselho Europeu não cedesse às pressões dos numerosos lóbis e que guardasse em mente o essencial do que é necessário fazer.” O presidente da Comissão aproveitou para criticar a colaboração atual entre os serviços secretos dos diferentes estados-membros que considera insuficiente.