Mossack Fonseca reage a alegações de lavagem de dinheiro

Mossack Fonseca reage a alegações de lavagem de dinheiro
De  Nelson Pereira

Confrontada com divulgação de 11 milhões de documentos dos seus arquivos, a Mossack Fonseca ameaça avançar com um processo contra quem divulgue os

Confrontada com divulgação de 11 milhões de documentos dos seus arquivos, a Mossack Fonseca ameaça avançar com um processo contra quem divulgue os documentos que estavam nos seus arquivos. Um dos dois fundadores da empresa gestora de fortunas, Ramon Fonseca, nega envolvimento em actividades ilícitas:

“Todos estes nomes que são mencionados, incluindo jogadores de futebol e mafiosos, não são clientes nossos. São clientes de intermediários de bancos que compraram uma das nossas empresas e a venderam, e essas pessoas usaram-na para sabe-se lá que propósitos”, disse Ramon Fonseca.

A gestora de fortunas ocupa a quarta posição mundial no ramo de criação de empresas em territórios offshore. A Mossack Fonseca refere que esteve ligada à criação de cerca de 300 mil empresas e sublinha que não gere as empresas dos clientes nem detém a custódia do dinheiro dos seus clientes.

A empresa tem-se empenhado na manutenção de uma imagem pública marcada pelo envolvimento em campanhas de sensibilidade social, um empenho que contrasta inteiramente com as alegações de gigantesca lavandaria de dinheiro e consultoria em processos de fuga a impostos.

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