O Egito poderá estar pronto a rever a tese oficial sobre as circunstâncias do assassínio do estudante italiano Giulio Regeni, no final de janeiro no
O Egito poderá estar pronto a rever a tese oficial sobre as circunstâncias do assassínio do estudante italiano Giulio Regeni, no final de janeiro no Cairo.
Um grupo de inspetores da polícia egípcia desloca-se esta quinta-feira a Roma para apresentar os resultados da investigação, depois de terem atribuído o assassínio a um gangue criminoso.
Vários “emails” anónimos publicados no jornal La Reppublica e uma fonte do jornal La Stampa indicam que Regeni teria sido torturado pelo chefe da polícia de Gizé, Khaled Shalabi, um dos poucos responsáveis a serem condenados no passado por este tipo de ações.
A imprensa italiana avança igualmente que Shalabi poderia ser “sacrificado” pelo Cairo, para tentar acalmar a tensão das últimas semanas com Itália.
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano tinha ameaçado tomar medidas contra o Egito, caso o país não revele a verdade sobre o caso.
A morte de Regeni tinha originado uma vaga de contestação em Itália.
O estudante de Cambridge realizava uma investigação sobre o meio sindical no Egito, um tema sensível para as autoridades do país e o alegado móbil da sua detenção e tortura no Cairo.