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"Panama Papers": Putin denuncia "complô" e defende suposto "testa de ferro"

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Depois dos media russos foi a vez de Vladimir Putin criticar, nos mesmos termos, as revelações dos ficheiros do Panamá (Panamá Papers). O presidente

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Depois dos media russos foi a vez de Vladimir Putin criticar, nos mesmos termos, as revelações dos ficheiros do Panamá (Panamá Papers).

O presidente russo considerou que as informações fazem parte de um “complô ocidental” para “dividir o país”.

Putin, que se pronunciou pela primeira vez em público sobre o tema, defendeu um dos seus amigos de infância – citado nos documentos – como “um empresário que ganha algum dinheiro”.

“O presidente da Rússia tem um amigo que fez algo que pode ser corrupção. Onde está a prova de corrupção? Não há nenhuma. Sobre Serguei Rolduguin ele não é apenas um músico, mas um homem condecorado como Artista do Povo, é um acionista minoritário em uma das companhias. Ganha algum dinheiro mas não millhares de milhões”, afirmou Putin.

Segundo os documentos, o violoncelista e padrinho de uma das filhas de Putin teria mais de dois mil milhões de dólares em contas offshore.

Rolduguin surge igualmente como proprietário de três empresas registadas no gabinete Mossack Fonseca, duas das quais criadas pelo banco Rossiya que gere as grandes fortunas dos principais responsáveis políticos do país.

Sem nunca nomear o presidente russo, o Consórcio Internacional de Jornalistas de investigação aponta a possibilidade do músico ser o “testa de ferro” de Putin e de outros altos responsáveis do Kremlin, num sistema de desvio maciço de divisas do país.

Os ficheiros do Panamá citam igualmente o nome dos bilionários Arkady e Boris Rotenberg, também amigos de infância de Putin, e que teriam amealhado vários contratos milionários durante os jogos olímpicos de Sochi.

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