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Parlamento da Macedónia anuncia eleições antecipadas a 5 de junho

Parlamento da Macedónia anuncia eleições antecipadas a 5 de junho
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De Francisco Marques com reuters, mia
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A antiga república jugoslava da Macedónia anunciou esta sexta-feira a marcação de eleições legislativas para 5 de junho. A decisão surge após os

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A antiga república jugoslava da Macedónia anunciou esta sexta-feira a marcação de eleições legislativas para 5 de junho. A decisão surge após os deputados terem dissolvido na semana passada o parlamento como estava previsto em linha com a União Europeia para acabar com meses de um impasse político. As eleições chegaram a estar previstas para 24 de abril, mas a ameaça de boicote pela oposição levou a encontrar outra data.

“Assinei hoje (sexta-feira, 15 de abril) a decisão de marcar eleições antecipadas que deverão acontecer a 5 de junho de 2016”, afirmou em comunicado o presidente (“speaker”) do Parlamento macedónio, Trajko Veljanovski, acrescentando: “Acredito que todos os envolvidos no processo eleitoral vão contribuir para que as eleições decorram num ambiente pacífico e democrático, e que cada um de nós cumpramos o nosso direito de voto a 5 de junho.”

Veljanovski firmosi vendimin dhe shpalli zgjedhjet https://t.co/opGxaQvgnh pic.twitter.com/D3vEONzIaj

— Meta.mk Agjencia (@meta_mk_sq) 15 de abril de 2016

(Veljanovski assina decisão e anuncia eleições.)

O stresse político na Macedónia já vem do ano passado e foi agravado esta semana com a decisão do Presidente Gjorge Ivanov de interromper a investigação em curso implicando diversos políticos por causa de um suposto esquema de escutas ilegais a mais de 20.000 pessoas.

De acordo com o líder da União Social Democrática (SDSM), de centro-esquerda, Zoran Zaev, as escutas ilegais envolveram os serviços de inteleigência do país e teriam sido ordenadas pelo ex-primeiro-ministro Nikola Gruevski, líder do partido de centro-direita no poder, o Organização Revolucionária Interna Macedónia – Partido da União Nacional Macedónia (VMRO-DPMNE, na sigla original).

A decisão do Presidente deu amnistia aos 56 responsáveis políticos implicados no processo e deveria libertá-los da investigação, mas provocou muitos protestos da oposição e gerou manifestações de rua, especialmente em Skopje, na capital. Também a nível internacional surgiram críticas à decisão de Gjorge Ivanov.

Statement by FM+OSCE</a> CiO <a href="https://twitter.com/hashtag/Steinmeier?src=hash">#Steinmeier</a> on events in FYR of <a href="https://twitter.com/hashtag/Macedonia?src=hash">#Macedonia</a>: Presidential pardon detrimental to rule of law <a href="https://t.co/I5lkA2nDq5">pic.twitter.com/I5lkA2nDq5</a></p>&mdash; GermanForeignOffice (GermanyDiplo) 15 de abril de 2016

(Comunicado do ministro dos Negócios Estrangeiros e presidente da OCDE, Steinmeier,
sobre os acontecimentos na ARJ da Macedónia.)

US deeply concerned by announcement #Macedonia's President will pardon those investigated for government wrongdoing:https://t.co/8dNmmDZSDd

— Department of State (@StateDept) 13 de abril de 2016

(Os Estados Unidos estão muito preocupados pelo anúncio de que
o Presidente vai perdoar os que estão a ser investigados por ilegalidades governativas.)

A Procuradora Especial encarregue do caso fez saber, entretanto, que vai dar continuidade à investigação das escutas ilegais, que abrange supostas apropriações indevidas de fundos estatais.

“Estou convencida de que a justiça vai prevalecer. Vamos continuar a trabalhar de acordo com a lei pela qual este gabinete foi estabelecido”, prometeu a procurador especial Katica Janeva, destacada no ano passado para liderar esta investigação.

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