Prosseguem as hostilidades retomadas de parte a parte nos últimos dias na Síria, pindo fim às frágeis tréguas acordadas no final de fevereiro. Esta
Prosseguem as hostilidades retomadas de parte a parte nos últimos dias na Síria, pindo fim às frágeis tréguas acordadas no final de fevereiro. Esta terça-feira, na euronews, recebemos imagens de um alegado bombardeamento aéreo pelas forças governamentais sobre um mercado na cidade de Idlib, perto de Aleppo, no norte do país, não muito longe da Turquia.
Pelo menos 40 pessoas terão morrido e dezenas ficaram feridas neste ataque apontado às forças fiéis a Bashar al-Assad.
No centro do país, a norte de Damasco, grupos rebeldes da oposição mantém uma ofensiva que dizem ser de contra-ataque às investidas das forças governamentais. Em imagens alegadamente provenientes da cidade de Latakia, na costa ocidental síria, pode ver-se um elemento das forças rebeldes de oposição ao regime a disparar alguns projéteis contra uma suposta viatura do exército fiel a Assad.
Longe dos combates, em Damasco, a vida parece seguir mais calma do que noutras ocasiões. Os habitantes da capital mostram acompanhar o que tem vindo a acontecer na Suíça e há quem critique a alegada ingerência estrangeira na mediação das conversações entre o governo e a oposição.
É o caso de Faisal, um comerciante: “As negociações de Genebra são inúteis. A solução do conflito deve ser encontrada aqui, na Síria. As coisas podem tornar-se mais graves se não formos nós a negociar o nosso próprio acordo. O ocidente não tem qualquer poder. Este é um problema sírio.”
Hassan, por outro lado, espera que “as negociações (de Genebra) tragam alívio ao povo”. “Que não seja como das últimas vezes, mas sim algo concreto. Queremos ir ao encontro da expectativa do nosso povo e nada mais”, desejou este residente de Damasco.