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O Nepal tremeu até ao tutano há um ano: a reconstrução depois dos terramotos é lenta

O Nepal tremeu até ao tutano há um ano: a reconstrução depois dos terramotos é lenta
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Um ano depois, o Nepal ainda recupera dos terramotos que afectaram perto de 8 milhões de pessoas, com 9 mil mortos, mais de 22 mil feridos e a

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Um ano depois, o Nepal ainda recupera dos terramotos que afectaram perto de 8 milhões de pessoas, com 9 mil mortos, mais de 22 mil feridos e a destruição de mais de um milhão de casas na pequena nação dos Himalaias, com uma população de 28 milhões.

O primeiro tremor atingiu 7.8 na escala de Richter a 25 de abril e a 12 de maio deu-se o gémeo de 7.3 de magnitude.

As queixas sobre o incumprimento da ajuda devida da parte do governo são comuns. Purba Namjel Tamang, habitante de uma pequena vila, declara: “Ninguém nos está a ajudar no processo de construção ou de reconstrução das nossas casas. O governo disse que nos daria 200 mil rupias mas estamos este tempo todo ainda à espera.”

Ao contrário das zonas mais urbanas, o Nepal rural luta ainda com um lento processo de estabilização, dependendo da iniciativa local, como afirma Surya Bahadur Pariyar, trabalhador de uma organização não governamental nepalesa: “Eu também não acredito no governo desde há um ano porque se compararmos todas as áreas vítimas dos terramotos, a maior parte das pessoas têm a grande parte das contribuições, – qualquer tipo de contribuição, como comida, tendas, zinco para fazer os tectos – vinda de organizações nepalesas, civis, algumas sociedades religiosas, também, e ainda de algumas organizações internacionais.”

Os terramotos esmagaram casas, estragaram a mítica herança cultural e arqueológica e destruiram a indústria de exploração montanheira, que começa agora a dar sinais francamente positivos, com os alpinistas a voltar.

O turismo é parte importante do produto interno bruto do Nepal, Himalaias incluídos.

Segundo Max Satner, chefe da delegação para a Federação Internacional das Sociedades de Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, o governo, depois da guerra civil e dos terramotos, dedicou os últimos dois anos à elaboração de uma constituição, com o foco político na transição da monarquia para uma república e não a priorizar a reconstrução.

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