O Supremo Tribunal da Papua Nova Guiné considerou ser ilegal a prática australiana de reter candidatos a asilo na ilha papua de Manus e a prática tem
O Supremo Tribunal da Papua Nova Guiné considerou ser ilegal a prática australiana de reter candidatos a asilo na ilha papua de Manus e a prática tem que parar, pois, diz, viola a Constituição.
A lei australiana estipula que qualquer migrante intercetado tem que ser enviado para os campos em Nauru e Manus a fim de seguirem procedimentos administrativos.
A oposição australiana também critica o governo. “Os verdes australianos acolhem com agrado o anúncio do supremo da Papua Nova Guiné. Agora sabemos que não são as ações dos candidatos a asilo inocentes, que vêm até nós à procura de asilo, mas são de facto as ações do governo australiano que são ilegais”, acusa Richard Di Natale, líder de Os Verdes da Austrália.
Mais de 1300 pessoas estão retidas nas ilhas de Manus e Nauru. Uma prática condenada pelas Nações Unidas e por organizações dos direitos humanos.
O ministério australiano da Migração publicou um comunicado a referir que o veredicto do Supremo não muda a política de Camberra.
#humanrights PNG finds detention of asylum seekers on #Manus Island illegalhttps://t.co/MujUMKIZ5s
— Jeannie Hartley (@Jeannie_Hartley) 26 avril 2016