No dia em que a NATO alertou para o facto da saída do Reino Unido da União Europeia poder ajudar os inimigos do ocidente, o Partido Trabalhista
No dia em que a NATO alertou para o facto da saída do Reino Unido da União Europeia poder ajudar os inimigos do ocidente, o Partido Trabalhista lançou a campanha a favor da permanência da Grã-Bretanha na União Europeia. Uma questão que divide os britânicos, como o mostram as sondagens. Mas para o líder dos Trabalhistas a situação é clara:
“Precisamos de passar uma mensagem forte de que podemos, realmente, defender os direitos dos trabalhadores e também lidar com os enormes desafios dos movimentos globais de refugiados, protegendo a liberdade das pessoas na Grã-Bretanha de viver e trabalhar e se reformarem no estrangeiro, é preciso manter essa ligação com o resto do continente” – Um ato de solidariedade para com o resto da Europa, segundo Jeremy Corbyn que, durante muito tempo, foi eurocético.
O tabloide britânico “Sun” publicava, esta terça-feira, na capa, uma imagem de David Cameron como sendo uma marioneta nas mãos de Angela Merkel. E escrevia que a chanceler alemã sabotou as negociações entre Cameron e a União Europeia e que este o permitiu.
Boris Johnson, o antigo presidente da câmara de Londres, substituído, nas ultimas eleições por um trabalhista defensor do “Sim”, faz a apologia do “Não”, afirmando que a saída da União Europeia vai ajudar o país e que UE e Europa são coisas diferentes pelo que sair da UE não significa deixar a Europa:
“Sou filho da Europa. Sou o que se chama de cosmopolita liberal. A minha família é o equivalente genético a uma força de paz da ONU. Sou capaz de ler romances em francês, acho que posso até ler em espanhol. Posso cantar o “Hino à alegria” em alemão. E se me continuarem a acusar de ser um pequeno nacionalista inglês fá-lo-ei.” – e Jonhson “acabou” a cantar, alguma palavras, em alemão, para a sua audiência.