A destituição de Dilma Roussef parece inevitável. No Senado Federal, há uma larga maioria pronta a votar favoravelmente, esta quarta-feira, o
A destituição de Dilma Roussef parece inevitável. No Senado Federal, há uma larga maioria pronta a votar favoravelmente, esta quarta-feira, o relatório que sugere a aprovação da impugnação, segundo uma sondagem.
Dilma diz que vai lutar até ao fim. A advocacia-geral da união, órgão que defende a presidência, apresentou recurso no Supremo Tribunal Federal.
O advogado-geral José Eduardo Cardozo, que enviou o recurso ao Supremo Tribunal, alega que Eduardo Cunha, suspenso do mandato de presidente da Câmara dos Deputados, aceitou o pedido de destituição para se vingar – Cunha teria ameaçado o governo que se as investigações da Operação Lava Jato avançassem contra ele, iniciaria o processo de afastamento de Dilma.
O governo e o Partido dos Trabalhadores decidiram resistir até ao fim contra o que classificam de “golpe institucional” e mobilizaram manifestações contrárias à impugnação do mandato em 17 estados e no Distrito Federal, onde não faltaram estradas cortadas e fogos ateados.
Jornalistas são agredidos durante ato pró-#Dilma em Vitória. Assista ao vídeo das agressões https://t.co/xXCyeCnIvrpic.twitter.com/NeVZTeT0Un
— Gazeta Online (@gazetaonline) 10 de maio de 2016