França: Greves podem afetar Euro2016

França: Greves podem afetar Euro2016
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De  Marco Lemos com reuters, afp, lusa
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De Marselha a Lille, passando por Bordéus, St. Etienne, Lyon ou Paris, a agitação social afeta vários setores de atividade, dos transportes à produção de energia nuclear.

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A tradicional vaga de greves na primavera, em França, pode este ano perturbar a realização do Europeu de futebol. De Marselha a Lille, passando por Bordéus, St. Etienne, Lyon ou Paris, a agitação social afeta vários setores de atividade, dos transportes à produção de energia nuclear.

Um sindicalista do setor dos transportes públicos recorda que está “há três meses em greve” e garante que vão ser utilizados “todos os meios para fazer o governo recuar”, nomeadamente na nova lei que obrigará os franceses a trabalhar mais tempo e facilitará os despedimentos, segundo os detratores do diploma.

A chuva dos últimos dias tem reduzido a dimensão dos protestos nas ruas, mas a mobilização prossegue e, em vários casos, as greves são por tempo indeterminado.

Para a presidente da BusinessEurope, uma confederação patronal europeia, “é muito importante melhorar a competitividade para atrair investimento e convencer as empresas a investir. Emma Marcegaglia considera que a contestação social em França “não trás nada de bom, é muito mau ver os bloqueios nas estradas e refinarias”, esperando que tudo “acabe” depressa e que “França execute as reformas estruturais que necessita”.

A paralisação nos caminhos-de-ferro vai continuar esta sexta-feira para desespero de milhões de utentes que necessitam dos transportes públicos para irem trabalhar. Os pilotos da Air France convocaram uma greve de 11 a 14 de junho, que começa no dia a seguir ao arranque do Euro2016. Várias refinarias continuam bloqueadas. Nas centrais nucleares só se cumprem os serviços mínimos. A recolha de lixo nalgumas cidades também deverá ser afetada e com tudo isto – apesar de governo desvalorizar o impacto das greves – o setor do turismo, ainda a recuperar dos atentados de Paris, começa a entrar e pânico e já afirma que se vive uma situação “catastrófica em França”.

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