Macau e Hong Kong assinalam massacre de Tiananmen

Macau e Hong Kong assinalam massacre de Tiananmen
De  Miguel Roque Dias com Reuters, Lusa, AFP
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Milhares pessoas prestaram homenagem, este sábado, em Hong Kong, às vítimas do massacre de Tiananmen, 27 anos depois.

Milhares pessoas prestaram homenagem, este sábado, em Hong Kong, às vítimas do massacre de Tiananmen, 27 anos depois.

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Durante a manifestação, 10 pessoas foram detidas pela polícia depois de terem gritado palavras de ordem a defender a independência da antiga colónia britânica.

Em Macau, centenas de pessoas participaram numa vigília em homenagem às vítimas.

Hong Kong e Macau são os dois únicos territórios na China onde é permitido assinalar, publicamente, a repressão que ocorreu a 4 de junho de 1989, na Praça de Tiananmen, em Pequim.

Quase três décadas passadas, o regime comunista continua a proibir qualquer menção ao assunto nos órgãos de comunicação social e na Internet. Também nas escolas o assunto é tabu.

Segundo organizações chinesas de defesa dos Direitos Humanos, seis ativistas, onde se inclui o poeta Liang Taiping, estão presos desde quinta-feira por terem participado numa cerimónia privada de tributo às vítimas.

A 4 de junho de 1989, na Praça de Tiananmen, em Pequim, o exército chinês avançou com tanques para dispersar protestos pacíficos. Não há um número oficial de mortos. Algumas estimativas apontam para milhares de mortos.

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