Ciberespaço: O novo teatro de guerra da NATO

A Aliança Atlântica prepara-se para novas batalhas, virtuais ao reconhecer o ciberespaço como um novo “teatro de guerra” na política de defesa da organização.
Os ministros da Defesa dos 28 países da NATO reuniram-se em Bruxelas para preparar a próxima cimeira de 8 e 9 de Julho em Varsóvia.
Para o secretário-geral da organização, os ataques informáticos passarão, no futuro, a ser tratados como “atos de guerra”.
“um ciberataque pode ativar o nosso sistema de defesa coletiva pois vemos este tipo de ataques como algo que pode provocar muitos estragos e que pode ser muito perigoso. E hoje é difícil de imaginar um conflito sem uma dimensão cibernética”.
A NATO, que afirma ser alvo de dezenas de tentativas de ataque quotidianos, afirma querer reforçar a sua capacidade ofensiva no ciberespaço.
Desde 2007 que um centro da NATO em Talinn, na Estónia, tem-se concentrado apenas na tecnologia de defesa.
Vários países, como o Reino Unido ou os Estados Unidos, criaram unidades similares dentro dos seus exércitos nacionais.
Desde 2011 que Washington considera o ciberespaço como um território operacional de guerra, tendo prometido responder a qualquer ação informática hostil como se tratasse de um ataque militar.
O anúncio da NATO coincide com os relatos de vários ataques informáticos nos últimos meses, atribuídos quer a piratas russos, quer, recentemente, a piratas norte-coreanos.