A França recordou, com um minuto de silêncio, ao meio-dia, as duas vítimas do mais recente atentado reivindicado pelo grupo Estado Islâmico no país.
A França recordou, com um minuto de silêncio, ao meio-dia, as duas vítimas do mais recente atentado reivindicado pelo grupo Estado Islâmico no país.
O presidente François Hollande e o primeiro-ministro Manuel Valls assinalaram o momento na sede do Ministério do Interior em Paris.
Uma cerimónia repetida em todas as esquadras de polícia francesas, como em Poissy, perto de Magnanville, onde o casal de polícias tinha sido brutalmente assassinado em casa, na segunda-feira à noite.
Dois dias depois, as investigações permitiram identificar o atacante, Larassi Aballa, abatido pela polícia, condenado em 2013 à prisão por ligações a uma célula terrorista paquistanesa e que se encontraria sob vigilância policial.
O primeiro-ministro francês Manuel Valls rejeitou qualquer negligência por parte dos serviços secretos, alertando para a possibilidade do país ser alvo de novos ataques.
“É difícil admiti-lo, posso ser acusado de aumentar o medo, mas infelizmente é uma realidade com que esta geração vai ter que lidar”, afirmou Valls.
Três homens de 27, 29 e 44 anos próximos de Aballla permanecem esta quarta-feira em prisão preventiva. Um dos indivíduos teria sido igualmente condenado por ligações terroristas em 2013.
Numa entrevista à radio France Info , a ex-namorada de Aballa afirma que o suspeito ter-se-ia radicalizado após sair da prisão, ao isolar-se e mudar de círculo de amigos.
A mulher, que preferiu manter o anonimato, afirma, no entanto, que Aballa, com quem manteve uma relação durante cinco anos, “dizia-me para ser como ele e que gostava que utilizasse o véu islâmico, mas nunca me julgou por isso”.