O Reino Unido votou pela saída da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron demitiu-se, houve sismo nos mercados financeiros e há agora a possibilidade da Escócia pedir a…
O Reino Unido votou pela saída da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron demitiu-se, houve sismo nos mercados financeiros e há agora a possibilidade da Escócia pedir a independência.
Dia histórico. Depois de 43 anos a fazerem parte da UE, os britânicos decidiram colocar um ponto final como membros de pleno direito.
Cameron vai abandonar a chefia do governo em outubro.
“Uma negociação com a União Europeia vai ter que ser feita com um novo primeiro-ministro. Acho certo que seja esse novo primeiro-ministro a acionar o artigo 50 e a iniciar o processo formal e legal para deixar a União. Vou participar no Conselho Europeu da próxima semana para explicar a decisão do povo britânico e a minha própria decisão”, explicou.
Os defensores do divórcio venceram o referendo com 52%, o lado do não ficou com 48%. A taxa de participação foi de 72,2%.
No interior do partido dos trabalhistas, há também vozes que pedem a demissão do líder Jeremy Corbyn, por considerarem que realizou uma campanha pouco convicente.
“O país tem estado dividido mas tomou uma decisão. Agora temos que organizar como vamos deixar a União Europeia, mas é crucial desenvolver uma relação económica forte com a Europa, claro, com outras regiões do mundo. Um grande número de postos de trabalho depende disso”, reagiu Corbyn.
Os resultados foram conhecidos na manhã desta sexta-feira. Os mercados mergulharam de imediato no vermelho. Em certas praças foram batidos mínimos históricos.