O líder dos trabalhistas britânicos resiste à vaga de revolta dentro do partido, após a derrota do campo pró-europeu no referendo de quinta-feira.
O líder dos trabalhistas britânicos resiste à vaga de revolta dentro do partido, após a derrota do campo pró-europeu no referendo de quinta-feira.
Jeremy Corbyn rejeitou, este domingo, abandonar o cargo e afirma que pretende ser candidato dos trabalhistas às próximas eleições.
Uma posição com que Corbyn desafia a vaga de constestação à sua liderança, depois de 11 dos seus 30 mais próximos colaboradores – o “governo-sombra” – terem apresentado demissão este domingo.
Os deputados “rebeldes” criticam o desempenho de Corbyn na campanha, durante a qual não escondeu as suas reservas sobre o projeto social europeu.
O líder dos trabalhistas, apoiado pelos militantes de base, mas cada vez mais criticado pela cúpula da formação, enfrenta esta segunda-feira uma moção de censura interposta por dois deputados, durante uma reunião da direção do partido.
Os deputados “rebeldes” denunciam o que consideram ser a “atitude ambivalente” de Corbyn relativamente à UE, exigindo a nomeação de um novo líder que possa levar a formação da oposição ao governo.