Uma tempestade de areia obrigou ao cancelamento da 11.
Uma tempestade de areia obrigou ao cancelamento da 11.ª etapa do Rali Rota da Seda que, esta quarta-feira, devia ligar as cidades de Dunhuang e Jiayuguan, na China.
O consultor desportivo e embaixador do Rali, Luc Alphand, explica que não havia condições de segurança para competir na etapa apelidada como a “pista dos 1000 lagos”: “é quase impossível. Dá para ver? Se se olhar para trás de mim percebe-se que é muito vento. Acho que temos ventos de aproximadamente 70 km por hora com muita areia misturada. É uma tempestade de areia. É como que um clássico neste rali mas, por razões de segurança, os helicópteros não podem levantar voo. Por isso, ao longo da etapa o risco para os pilotos era muito grande. Se algo lhes acontecesse, não seria possível ir em seu socorro.”
Na fronteira com o deserto, o piloto da Peugeot, e segundo na classificação geral, Stéphane Peterhansel sabe que naquele terreno quem manda é o Gobi: “é o deserto que decide. Obviamente estamos dececionados por não podermos competir hoje, mas estamos particularmente tristes pelos organizadores que conceberam um rali maravilhoso. Fazemos figas para que o tempo melhore e amanhã seja possível voltar a competir.”
Quando faltam quatro etapas para chegar a Pequim, a anulação da 11.ª etapa deixou os pilotos com menos tempo para atacarem e tentarem subir na classificação.
A 12.ª etapa é a do “grande deserto”, com 667 quilómetros liga Jiayuguan a Alashan.