Declarações de Trump alarmam NATO e indignam Washington

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A administração norte-americana reagiu aos comentários polémicos de Donald Trump sobre a NATO, garantindo que o país vai manter os seus compromissos com a Aliança Atlântica, “como todos os executivos

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A administração norte-americana reagiu aos comentários polémicos de Donald Trump sobre a NATO, garantindo que o país vai manter os seus compromissos com a Aliança Atlântica, “como todos os executivos republicanos e democratas desde 1949”.

A declaração do secretário de Estado norte-americano John Kerry, surge depois do candidato presidencial republicano ter admitido a possibilidade do país não intervir em caso de ataque contra um país aliado.

“Quero que que os nossos aliados da NATO saibam que a nossa posição é clara. Esta administração, como todas administrações, republicanas ou democratas desde 1949, mantém-se inteiramente comprometida com a NATO e os compromissos para com os países aliados”, garantiu Kerry.

Entrevistado pelo New York Times, Donald Trump, tinha declarado que esta intervenção, em especial em caso de agressão russa nos balcãs, vai estar condicionada à contribuição financeira dos aliados.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou estar, “alarmado”, com as declarações de Trump, sublinhando, “não vou interferir na campanha eleitoral norte-americana”.

“A solidariedade entre aliados é uma valor fundamental para a NATO”, afirmou Stoltenberg num comunicado, sublinhando, “Isto é bom para a segurança da Europa e dos EUA. Nós defendemo-nos mutuamente, como vimos no Afeganistão, onde dezenas de milhares de europeus, canadianos e militares de países aliados combateram ombro a ombro com os soldados norte-americanos”.

A presidente da Lituânia, país na linha da frente da mobilização da NATO no leste da Europa, reagiu igualmente esta quinta-feira:

“Quero enviar esta mensagem de volta aos EUA. Nós confiamos na América, independentemente do seu presidente. A América sempre defendeu as nações sob ataque e vai continuar a fazê-lo”, afirmou Dalia Grybauskaite.

Trump voltou a defender uma política externa menos internacionalista e “dispendiosa”, garantindo que, “necessitamos de aliados mas não vamos dar lições aos outros do que têm que fazer dentro das suas fronteiras”.

O artigo 5 do Tratado da NATO prevê a intervenção automática de todos os aliados em caso de ataque sobre um país membro da Aliança.

Uma disposição utilizada apenas uma vez na história da NATO, pelos EUA após os atentados de 11 de Setembro de 2001.

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