O novo “casal” democrata Hillary Clinton e Tim Kaine realizou o seu primeiro comício de campanha conjunto, este sábado em Miami.
O novo “casal” democrata Hillary Clinton e Tim Kaine realizou o seu primeiro comício de campanha conjunto, este sábado em Miami.
Uma oportunidade para a ex-Secretária de Estado justificar a escolha do Senador da Virgínia como candidato à vice-presidência do país.
Um ex-presidente da câmara, ex-governador e Senador cuja carreira política contrasta com a falta de experiência do rival republicano.
“Tenho que dizer que o senador Tim Kaine representa tudo o que Donald Trump e Mike Pence não são. É uma pessoa qualificada para assumir este cargo e liderar desde o primeiro dia. E é um progressista que gosta de concretizar o trabalho”, declarou Clinton.
O político esteve na lista de preferências de Barack Obama para a vice-presidência, não poupou elogios a Clinton:
“Deixem-me dizer-lhes algo que Harry Truman disse e que poderia ter sido escrito há cinco minutos. A América não foi construída sob o medo, mas com coragem, imaginação e com uma determinação incansável para concretizar o trabalho. Amigos, Hillary Clinton tem essa coragem, essa imaginação e essa determinação incansável”.
“Let’s go make history and elect Hillary Clinton the 45th president of the United States.” —@TimKainepic.twitter.com/RrEPx0FdXE
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) July 23, 2016
Os dois políticos deverão ser proclamados pela convenção democrata que se inicia na segunda-feira, em Filadélfia, como candidatos do partido à Casa Branca.
Uma escolha que tenta reunificar o partido com os apoiantes da candidatura dissidente do “socialista” Bernie Sanders.
Donald Trump não perdeu a oportunidade de tentar reabrir as divisões, ao afirmar, nas redes sociais, que “Kaine sempre foi propriedade dos bancos” e que “Sanders lutou para nada”.
Tim Kaine is, and always has been, owned by the banks. Bernie supporters are outraged, was their last choice. Bernie fought for nothing!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 23, 2016
Falta agora saber se os dotes do “cidadão Kaine” conseguirão embalar o eleitorado democrata, (com ou sem solo de harmónica).