Portugal: Chamas devoram o norte do país e autarcas pedem mais meios

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De  Miguel Roque Dias
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As chamas fustigam Portugal, há mais de 24 horas.

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As chamas fustigam Portugal, há mais de 24 horas.

Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a meio da tarde, registavam-se mais de 140 incêndios ativos.

Os incêndios de Águeda e Arouca, no distrito de Aveiro, são os mais preocupantes. Continuam incontroláveis, com várias frentes ativas.

Nos dois locais, mais de 500 bombeiros, de várias corporações, combatiam as chamas. A falta de limpeza da matas e as altas temperaturas dificultam a ação dos soldados da paz.

As autoridades locais pedem mais meios ao Governo pois não há operacionais suficientes para combater as chamas.

“Telefonei ao senhor secretário de Estado a pedir-lhe meios para Vale de Cambra para proteger as casas, para proteger as pessoas, para proteger os animais, para proteger as nossas empresas… Porque, de facto, atendendo à dispersão e à dimensão deste incêndio, nós precisamos de todos os meios que estejam disponíveis neste país”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra, José Pinheiro.

A falta de operacionais para combater os fogos levou a que a Comissão Distrital de Operações de Socorro do Porto decidiu, por unanimidade, acionar, o Plano Distrital de Emergência para o distrito.

As chamas colocaram em risco várias habitações, alguns anexos agrícolas foram devorados pelas chamas. Não há vítimas a registar.

Portugal enfrenta uma vaga de altas temperaturas. Os termómetros estão acima dos 30° centígrados, em todo o território continental, com alguns sítios a ultrapassar os 40, o que levou a Proteção Civil a emitir avisos à população.

AVISO À POPULAÇÃO: Tempo quente e seco – risco de incêndio e efeitos do calor na saúde – Siga as recomedações… https://t.co/bbww0UXDgU

— Protecção Civil (@ProteccaoCivil) August 5, 2016

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