Venezuela: Oposição contesta calendário para o referendo contra Maduro

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De  Patricia Cardoso com Reuters, AFP, Lusa
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Na Venezuela, o referendo revogatório do presidente Nicolás Maduro só deverá ter lugar no próximo ano, ao contrário do desejado pela oposição.

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Na Venezuela, o referendo revogatório do presidente Nicolás Maduro só deverá ter lugar no próximo ano, ao contrário do desejado pela oposição.

Segundo o calendário revelado pela Comissão Eleitoral, a provável recolha de 20% das assinaturas dos eleitores, ou seja, de quatro milhões de venezuelanos, só deverá ter lugar no final de outubro.

Tendo em conta o longo processo, o referendo poderá ter lugar em fevereiro ou março, o que evitaria ao Partido Socialista, no poder, a eventual convocação de eleições antecipadas.

Opine. Si se cumplen los requisitos de ley en #Venezuela, el #referendo revocatorio podría ser en el primer trimestre de 2017 teleSURtv</a></p>&mdash; Abraham Istillarte (abrahamteleSUR) 9 de agosto de 2016

A oposição acusa a Comissão Eleitoral de atrasar o processo, mas não baixa os braços.

Jesus Torrealba, secretário da coligação da oposição, reitera: “Haverá a convocação de um referendo e terá lugar este ano, em 2016, porque é tecnicamente possível, porque é politicamente pertinente e porque é socialmente indispensável”.

A oposição convocou uma manifestação para 1 de setembro, para pressionar as autoridades eleitorais e tentar acelerar o processo.

Oposición venezolana pide presión social para agilizar el #referendohttps://t.co/RPFEqsuwBB#Venezuelapic.twitter.com/KeDnfXGAfb

— DW (Español) (@dw_espanol) 9 de agosto de 2016

O objetivo é realizar o referendo antes de 10 de janeiro de 2017, para forçar a convocação de eleições antecipadas. Após 10 de janeiro, o presidente Nicolás Maduro poderá nomear o vice-presidente para assumir o poder e terminar o mandato em 2019.

A Venezuela enfrenta uma grave crise económica e financeira, acentuada pela queda do preço do petróleo.

Uma das últimas sondagens, do Instituto Venebarometro, revela que 64% dos eleitores votaria contra Nicolas Maduro.

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