Um papel destacado na área dos direitos humanos – é isso que é reconhecido, todos os anos, através do Prémio Princesa das Astúrias para a Concórdia.
Um papel destacado na área dos direitos humanos – é isso que é reconhecido, todos os anos, através do Prémio Princesa das Astúrias para a Concórdia. Em 2016, chegou a vez dasAldeias de Crianças SOS.
Noutras edições, foram distinguidos desde a ativista colombiana Ingrid Betancourt, passando pela ONCE – Organização de Invisuais Espanhóis, até aos chamados Heróis de Fukushima.
Desta feita, o presidente do júri, Javier Fernández Fernández, declarou em Oviedo a atribuição do prémio às Aldeias de Crianças SOS, “pelo seu contributo na proteção das crianças, ao longo de 70 anos, em 134 países, recorrendo a princípios que foram pioneiros e que se tornaram ainda mais pertinentes numa altura em que os conflitos internacionais colocam os mais vulneráveis em risco.”
Acta del jurado del Premio Princesa de Asturias de la Concordia 2016. #PremiosPrincesadeAsturias. https://t.co/EgAfWICVwM
— Fundación Princesa (@fpa) 6 septembre 2016
As Aldeias de Crianças SOS são uma organização internacional fundada na Áustria em 1949 pelo médico Hermann Gmeiner, motivado pelo elevado número de crianças órfãs no país na sequência da Segunda Guerra Mundial. A sua atividade consiste essencialmente na proteção e integração de crianças provenientes de contextos de desagregação familiar.
A organização faz parte da UNESCO e tem assumido também o destaque em contextos de catástrofe, como o tsunami no Sudeste Asiático e o terramoto no Haiti.
Em Portugal, a Associação das Aldeias de Crianças SOS foi fundada por Maria do Céu Mendes Correia, em 1964.
A cerimónia de entrega dos Prémios Princesa das Astúrias decorrerá em meados de outubro.