Justiça francesa: Abdeslam mantém o silêncio

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Salah Abdeslam, o único sobrevivente do comando responsável pelos atentados de novembro, em Paris, voltou a remeter-se ao silêncio.

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Salah Abdeslam, o único sobrevivente do comando responsável pelos atentados de novembro, em Paris, voltou a remeter-se ao silêncio.

O cidadão francês de origem marroquina saiu da cela, esta madrugada, e chegou ao Palácio da Justiça por volta das 07h30, hora local, acompanhado por forte dispositivo policial para ser interrogado. Mas, pela terceira vez, recusou responder às questões colocadas pelos juízes.

O advogado de Abdeslam explica que o cliente invocou o direito ao silêncio durante o interrogatório que durou cerca de uma hora e meia. Frank Berton, adianta, que o processo de instrução vai continuar, mas desconhece se o cliente vai ou não mudar de atitude no futuro.

Attentats: Salah Abdeslam “a exercé son droit au silence” face au juge, a déclaré son avocat Frank Berton https://t.co/mryLul4gcx#AFP

— Agence France-Presse (@afpfr) September 8, 2016

A defesa justifica o silêncio do cliente com a videovigilância apertada a que Abdeslam está sujeito na prisão onde se encontra. Um sistema que as autoridades francesas consideram necessário para evitar que, o homem que chegou a ser o mais procurado da Europa, se suicide ou seja vítima de agressão.

Detido a 18 de março, no bairro de Molenbeek, em Bruxelas foi depois transferido para uma prisão no sul de Paris.

De acordo com o irmão do atacante, Abdeslam de 26 anos terá decidido não se fazer explodir, com os outros radicais do Estado Islâmico que, em 2015, mataram 130 pessoas, na capital francesa.

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