Washington diz que radicalização da oposição síria não é por acaso

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De  Lurdes Duro Pereira com Reuters
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A intervenção de Moscovo na Síria está a contribuir para radicalizar a oposição a Bashar Al-Assad.

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A intervenção de Moscovo na Síria está a contribuir para radicalizar a oposição a Bashar Al-Assad. É desta forma que os Estados Unidos respondem à Rússia que acusa Washington de estar a apoiar grupos extremistas no terreno.

Faz, hoje, 366 dias que a aviação russa lançou os primeiros ataques na Síria.

“Neste momento, temos um cenário em que as forças moderadas da oposição estão a ser pressionadas pelo regime e não têm outra possibilidade senão juntar-se a grupos como a Frente al-Nusra. Esta pressão está a aumentar e a complicar ainda mais uma situação que já é confusa e difícil” refere Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos a intervenção russa já provocou mais de nove mil mortos. Cerca de metade são civis.

A zona leste de Alepo tem sido uma das mais fustigadas pelos bombardeamentos. Só aqui, nas últimas semanas, terão sido mortas mais de 300 pessoas.

A ofensiva lançada pelo exército sírio para reconquistar parte da cidade que se encontra nas mãos dos rebeldes prossegue, agravando, ainda mais a situação da população sitiada onde falta comida, água e medicamentos.

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