Reino Unido: Menos austeridade para relançar economia no período pós-Brexit

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De  Patricia Cardoso com Reuters, Lusa, EFE, ANSA
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Em período pós-Brexit, o Reino Unido desaperta o cinto da austeridade.

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Em período pós-Brexit, o Reino Unido desaperta o cinto da austeridade.

O ministro da Economia, Philip Hammond, anunciou que Londres renuncia a atingir um excedente orçamental em 2019-2020, como previsto pelo governo precedente, e vai aumentar o investimento público.

#Hammond confirma q el Gobierno renuncia al objetivo de alcanzar superávit presupuestario en 2020 para apuntalar #Brexit via EFEnoticias</a></p>&mdash; Remei Calabuig (remeicalabuig) 3 de outubro de 2016

Uma das medidas previstas pelo executivo de Theresa May é a redução da taxa de IRC de 20 para 17% até 2020. Hammond enterra assim a ideia do predecessor, George Osborne, de baixar a taxa de imposição das empresas para 15%.

Philip Hammond promete também apoiar algumas empresas, dependentes de fundos europeus: “O Ministério das Finanças vai oferecer garantias às empresas com projetos prioritários para o Reino Unido, e com provas de retorno sob investimento, que tenham obtido financiamento europeu antes de sairmos da União Europeia. Vamos garantir esses pagamentos depois do Brexit, para proteger empresas e postos de trabalho”.

O executivo garante que não vai abandonar por completo a política de austeridade, mas está pronto a abrir os cordões à bolsa para setores considerados estratégicos.

O setor tecnológico deverá receber 220 milhões de libras (223 milhões de euros) no próximo orçamento, que será apresentado em novembro. Será criado também um fundo com três mil milhões de libras (cerca de 3,4 mil milhões de euros) para investir em infraestruturas e, sobretudo, na construção de 25 mil novas casas nos próximos três anos.

Determined to tackle housing shortage. We'll use all the tools at our disposal to accelerate housebuilding, inc £2bn additional investment.

— Philip Hammond (@PHammondMP) 3 de outubro de 2016

A primeira-ministra Theresa May anunciou que vai ativar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa em finais de março.

It’s good that the #UK gov is finally getting started. #Brexit can happen before the 2019 European Elections. 1/2

— Manfred Weber (@ManfredWeber) 3 de outubro de 2016

O calendário para o início das negociações sobre o Brexit penalizou a libra. Esta segunda-feira, a divisa britânica registou uma queda de 1% face ao dólar e cotava-se em mínimos de 31 anos. Em relação ao euro atingiu o valor mais baixo dos últimos três anos.

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