A longa espera dos tailandeses no último adeus ao rei Bhumibol Adulyadej

A longa espera dos tailandeses no último adeus ao rei Bhumibol Adulyadej
De  Nara Madeira

Dezenas de milhares de tailandeses aguardam longas horas em filas, sob um calor abrasador, mais de trinta graus previstos para este sábado, para prestar a última homenagem ao rei Bhumibol Adulyadej, f

Dezenas de milhares de tailandeses aguardam longas horas em filas, sob um calor abrasador, mais de trinta graus previstos para este sábado, para prestar a última homenagem ao rei Bhumibol Adulyadej, falecido esta quinta-feira.

Temperaturas elevadas que não demovem os tailandeses de se despedir do monarca que todos estimavam, mesmo que tenham de esperar dias para o fazer:

“Posso suportar o calor, não me parece difícil, nem mesmo ouvindo as autoridades dizer que talvez tenha de esperar sete dias. Espero o tempo que for necessário para entrar”, afirma Nichjanan Munjing, residente de Banguecoque.

“Vim apresentar as minhas condolências e estou disposto a ajudar como puder, distribuindo água, leques ou inaladores à base de plantas, porque está muito quente aqui fora”, adianta Orawan Banditwilai, outra moradora da capital tailandesa

Rei morto mas não rei posto, as autoridades tailandesas já fizeram saber que haverá um regente durante o período de luto. A reputação do príncipe herdeiro, os escândalos em que se viu envolvido, não jogam a seu favor. Diz-se mesmo que os tailandeses preferiam a irmã.

O regente é um militar reformado, de 96 anos. Foi Primeiro-ministro entre 1980 e 1988. Atualmente era chefe do Conselho Privado do Rei.

Foi acusado pelo primeiro-ministro deposto, Thaksin Shinawatra, de ser o mentor do golpe de Estado de 2006.

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