Sarah Palin e Rudi Giulliani na nova administração Trump?

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Depois de uma candidatura quase solitária à Casa Branca, Donald Trump tenta agora formar a próxima administração norte-americana.

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Depois de uma candidatura quase solitária à Casa Branca, Donald Trump tenta agora formar a próxima administração norte-americana.

Uma tarefa dificultada por uma campanha durante a qual forjou mais inimigos do que alianças, em especial dentro do seu próprio partido.

A escolha do presidente eleito limita-se para já ao punhado de republicanos que o apoiou desde a primeira hora, a maioria dissidentes das posições oficiais dos republicanos.

Um grupo de personalidades políticas da ala ultraconservadora do partido como Rudi Giulliani, o antigo presidente da Câmara de Nova Iorque, um dos nomes na lista de candidatos para a pasta da Justiça.

A sulfurosa antiga governadora do Alaska Sarah Palin e uma das maiores defensoras do porte de arma surge na lista de potenciais responsáveis da pasta do Interior. A figura de proa do “Tea Party” afirmou no entanto que aspira a chefiar o departamento da Energia.

No cargo chave da Defesa, o Senador do Alabama Jeff Sessions, é um dos nomes evocados pela equipa de Trump. Um apoio da primeira hora do candidato, que defende uma reaproximação à Rússia.

A diplomacia poderá ser chefiada por outra figura envolta em polémica pelas suas declarações islamófobas, o antigo presidente da Câmara dos Representantes Newt Gingrich, um defensor dos acordos de livre comércio, em aparência, a milhas das posições do candidato Trump.

Na pasta da Segurança Nacional, o governador da Nova Jérsia Chris Christie é um dos potenciais candidatos, apesar das suspeitas de envolvimento no chamado escândalo do “Bridgegate”.

Steve Bannon, o responsável pela comunicação de Trump e fundador do site conspiracionista Breitbart poderá, por seu lado, assumir o cargo de chefe de gabinete do novo presidente.

As escolhas para a pasta das Finanças anunciam-se igualmente em contradição com o discurso do candidato contra “Wall Street”, com o presidente do banco JPMorgan, Jamie Dimon e um antigo funcionário do banco Goldman Sachs, Steven Mnuchin na lista da equipa de transição de Trump.

Um governo atípico apontado pela imprensa norte-americana como “o pior pesadelo dos democratas”, cujo vice-presidente, Mike Pence, não esconde as suas posições católicas ultrafundamentalistas, como a defesa do “criacionismo”, a teoria que rejeita o Darwinismo ao afirmar que o Homem descende de Adão.

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