Síria: Cinco mil civis já fugiram da cidade de Raqqa

Síria: Cinco mil civis já fugiram da cidade de Raqqa
De  Euronews
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Cerca de uma semana após o início da ofensiva das Forças Democráticas Sírias (FDS) sobre a cidade de Raqqa, bastião do auto-proclamado Estado Islâmico, os militantes sírios estimam que mais de cinco m

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Cerca de uma semana após o início da ofensiva das Forças Democráticas Sírias (FDS) sobre a cidade de Raqqa, bastião do auto-proclamado Estado Islâmico, os militantes sírios estimam que mais de cinco mil pessoas foram forçadas a abandonar a cidade. Estes refugiados contam com a ajuda dos combatentes apoiados pelas forças americanas.

“Foi muito difícil escapar. Fugimos no meio de chuvas de tiros. Fugi com a minha família. Deixámos tudo para trás. Caminhámos durante um tempo até que as Forças Democráticas Sírias nos ajudaram a chegar aqui a Ain Issa. Passámos a noite ao frio, sem comida . Não comemos nada desde ontem”, conta Hameed Salman.

Os grupos são constituídos por homens, mulheres e crianças. Famílias inteiras que não tiveram outra alternativa senão deixar tudo.

Fadwa Hussein diz que foram os combatentes que os aconselharam a partir: “Perguntámos aos combatentes o que devíamos fazer e eles disseram-nos, saiam de casa, fujam para o oeste e nós saímos e viémos para aqui. Graças a Deus estamos salvos e as nossas crianças estão em segurança”.

Há três anos que estas populações estavam sob o controlo do Estado Islâmico, que intervinha a todos os níveis na vida dos civis, desde as padarias aos bancos, passando pelas escolas e, sobretudo, pelas mesquitas.

“Era tudo muito caro. Não podíamos comprar nada. Não podíamos circular livremente, não podíamos falar abertamente. Estávamos muito consados. O que posso dizer-lhe sobre os últimos seis anos… Tenho a impressão que foram 60, não seis, desabafa Nofa Mihammed

Raqqa, no centro norte da Síria, foi a cidade onde o Estado Islâmico estabeleceu o quartel general. A capital do califado no país, de onde têm partido as ordens para todas as ações terroristas, incluindo os ataques na Europa.

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