Eleição de Trump tem poucos efeitos na Alemanha

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De  Ricardo Figueira
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A economia do país deve crescer 1,9% este ano.

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Ao contrário do que alguns temiam, a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos não deve afetar o crescimento económico da Alemanha, um dos principais parceiros dos Estados Unidos na Europa.

O índice IFO, que mede o clima de negócios na Alemanha, manteve-se estável em novembro, relativamente aos números do mês anterior: “Não estamos a ver um grande impacto da eleição de Trump no nosso índice. Depois do referendo do Brexit, houve um desfasamento de dois meses, só aí notámos um aumento na incerteza. Isto pode acontecer novamente. As empresas podem tornar-se mais céticas ou mais cautelosas a partir de dezembro. As observações de Trump são muito erráticas e primeiro vamos ter de ver quais as promessas eleitorais que vão ser cumpridas”, disse Klaus Wohlrabe, economista-chefe do instituto CES-IFO.

O índice IFO de novembro foi de 110,4 – semelhante ao que tinha sido publicado em outubro. É o valor mais alto desde abril de 2014 e mostra resiliência por parte da maior economia da Europa. O índice aponta para que o crescimento económico do último trimestre do ano seja de 0,5%, o que significaria um crescimento de 1,9% no total do ano. No terceiro trimestre do ano, abrandou para 0,2%.

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