Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Vladimir Putin: "Nunca procurámos inimigos, precisamos é de amigos"

Vladimir Putin: "Nunca procurámos inimigos, precisamos é de amigos"
Direitos de autor 
De Francisco Marques com tass, reuters
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Presidente da Rússia efetuou esta quinta-feira, no Kremlin, o tradicional discurso do Estado da Nação, privilegiando a situação ecnómica do país, mas deixando alguns recados para o exterior.

PUBLICIDADE

A Rússia nunca irá aceitar pressões externas, avisou Vladimir Putin, esta quinta-feira, durante o tradicional discurso do Estado da Nação, em pleno Kremlin, perante deputados de ambas as câmaras da Assembleia Federal (Soviete da Federação e Duma), membros do Governo e diversos convidados.

“Ao contrário dos nossos parceiros externos que veem a Rússia como inimigo, nunca procurámos inimigos, precisamos é de amigos”, afirmou o Presidente da Rússia, garantindo, ainda assim, que irá sempre “defender” os interesses próprios “além-fronteiras.”

Razões principais dos problemas na #economia russa são internos, diz presidente #Putin https://t.co/Vypme1Zlqs pic.twitter.com/pcI5WsOBsg

— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 1 de dezembro de 2016

Nesta comunicação ao país, Putin começou por olhar para dentro e considerou que “as principais causas do abrandamento da economia russa estão relacionadas mais com problemas internos do que com as sanções externas”. Putin referiu-se sobretudo à quebra no investimento, a uma certa incapacidade de lidar com novas tecnologias e a um ambiente de negócios e comercial pouco favorável.

O Presidente reconhece, no entanto, potencial na indústria russa das novas tecnologias e apela ao investimento sem pressão neste setor.

#Putin destaca êxitos da indústria russa de #tecnologias de #informação: US$ 7 bi https://t.co/Vypme1Zlqs pic.twitter.com/3yPjBP6Pqt

— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 1 de dezembro de 2016

O chefe de Estado prometeu tornar estas áreas prioritárias para ajudar a promover o crescimento económico de uma forma sustentável e declarou 2017 como “o ano da ecologia”. Nesse sentido, prometeu desenvolver legislação que promova uma cada vez maior dependência das matérias-primas e que defenda os recursos naturais da Rússia. “De uma forma geral, temos um bom potencial para aumentar a exportação não energética”, revelou, enaltecendo o facto de a agricultura ter ultrapassado a venda de armas este ano em termos de exportações.

Vladimir Putin destacou a crescente proximidade com a China, a caminho de se tornar, disse, no maior mercado do mundo, à frente dos Estados Unidos. Assumiu que uma parceria com a Índia é uma das prioridades além-fronteiras, sendo a Rússia “um ‘pivot’ de longo prazo na Ásia.”

A cooperação com Washington e com Donald Trump, o próximo Presidente norte-americano, voltou a ser referida no plano da luta antiterrorismo. Essa cooperação, sublinhou Vladimir Putin, é de interesse global.

“Estamos prontos a colaborar com a nova Administração norte-americana. É importante normalizar e desenvolver as relações bilaterais numa base de igualdade e de benefício mútuo. Partilhamos a responsabilidade na garantia de segurança e estabilidade a nível global”, disse o Presidente da Rússia.

#Cooperação russo-americana corresponde aos interesses de todo o mundo”, informa #Putin https://t.co/Vypme1Zlqs

— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 1 de dezembro de 2016

Sobre a União Europeia, Putin referiu-se à recente resolução do Parlamento Europeu contra a alegada propaganda russa por certos meios de comunicação. “Fomos acusados pelo ocidente de recorrer à censura no nosso país, mas agora são eles que a fazem. A Rússia opõe-se a quaisquer monopólios , seja em termos de excecionalismo seja na tentativa de impor regras ao comércio internacional, na restrição da liberadde de expressão ou na censura do espaço de infomação global”, afirmou.

O discurso do Estado da Nação decorreu na Sala de Mármore, do Kremlin. É uma comunicação ao país iniciada em fevereiro de 1994 pelo primeiro Presidente da Federação russa, após a dissolução da união Soviética, Boris Ieltsin. A preparação do discurso deste ano terá sido o motivo que impediu Putin de participar, esta semana, em Cuba, nas cerimónias fúnebres pela morte de Fidel Castro.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Vladimir Putin diz-se pronto a colaborar com Donald Trump no combate ao terrorismo

Tropas estrangeiras na Ucrânia serão "alvos legítimos para destruição", diz Putin

Avião que desapareceu dos radares no leste da Rússia encontrado destruído. Não há sobreviventes