O “silêncio eleitoral” que se fez sentir no sábado, véspera do referendo sobre a reforma constitucional em Itália, contrasta com a verbalização evidente das expetativas, manifestada, este domingo, por
O “silêncio eleitoral” que se fez sentir no sábado, véspera do referendo sobre a reforma constitucional em Itália, contrasta com a verbalização evidente das expetativas, manifestada, este domingo, por alguns votantes que afluíram às urnas.
“Votei no ‘sim’ porque acredito que as razões do campo do ‘sim’ prevalecem, mesmo se a reforma tem desvantagens. Por isso, agilizar, remover este bicameralismo perfeito – que considero redundante e que nasceu por por razões históricas na era pós-fascista – foi a ideia que me conquistou”, explica Francesco Pecori Giraldi.
Gianni, que se deslocou logo pela manhã às urnas, acrescenta:“Não gosto desta reforma constitucional por uma razão simples: acredito que as regras fundamentais têm de ser partilhadas por todos os partidos políticos e não podem ser aprovadas dependendo de um voto da maioria. Não gosto da arrogância com que a reforma da Constituição foi proposta.”
As urnas abriram às 07h00 locais, 06h00 em Lisboa. A afluência começou a aumentar a partir das 09h30 locais, mas não em excesso, de acordo com os órgãos de comunicação locais.