"Mantenham a calma e negoceiem": Bruxelas quer concluir 'Brexit' em 18 meses

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De  Euronews
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A Comissão Europeia volta a pressionar Londres para ativar o mais rapidamente possível o pedido de saída da União Europeia.

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A Comissão Europeia volta a pressionar Londres para ativar o mais rapidamente possível o pedido de saída da União Europeia.

O responsável da equipa de negociadores da UE para o “Brexit”, Michel Barnier, afirmou que Bruxelas está pronta a negociar os termos de saída, tendo fixado como prazo máximo para selar um acordo, o mês de outubro de 2018.

“Temos menos que 18 meses para negociar. É um prazo curto. Se o Reino Unido notificar o Conselho Europeu no fim de março do próximo ano, como anunciou a primeira-ministra Theresa May, podemos dizer que as negociações começarão algumas semanas depois e que podemos alcançar um acordo sobre o artigo 50 até Outubro de 2018”.

Barnier voltou ainda a rejeitar uma saída “à la carte”, sublinhando que, “questões como o mercado comum ou a liberdade de movimentos são indivisíveis”.

Trata-se da primeira intervenção pública desde a nomeação de Barnier para o cargo, em outubro passado.

O ex-ministro francês deverá terminar uma ronda pelos 27 estados-membros em janeiro, quando afirma que a sua prioridade passa pelo interesse comum dos países da UE.

“Estamos prontos, mantenham-se calmos e negoceiem”, foi a mensagem de Barnier a Londres.

Segundo a imprensa britânica,
Barnier calculou a fatura do Brexit em mais de 55 mil milhões de euros. Um valor que inclui as pensões dos funcionários europeus britânicos, contas por saldar em projetos europeus e o custo do desmantelamento de um projeto conjunto de fusão nuclear intitulado Jet.

O mandato de Barnier está no entanto limitado à decisão dos 27 líderes da União que deverão reunir-se para analisar um eventual acordo, cerca de seis semanas depois de Theresa May ativar a clásula de saída do Reino Unido.

A decisão da primeira-ministra britânica, está igualmente pendente do Supremo Tribunal que analisa um pedido para que a decisão da saída da União Europeia seja votada pelo parlamento, o que poderia atrasar ainda mais o processo negocial.

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