Shinzo Abe ensaia em Pearl Harbor "reconciliação" com EUA

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Num périplo acima de tudo simbólico, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visita, esta terça-feira, na companhia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o local do bombardeamento em Pearl

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Num périplo acima de tudo simbólico, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visita, esta terça-feira, na companhia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o local do bombardeamento em Pearl Harbor, que determinou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial.

Shinzo Abe, que aterrou na segunda-feira na base de Pearl Harbor-Hickam rumou depois ao Cemitério Nacional do Pacífico, onde depositou uma coroa de flores.

Apesar de munido de um espírito de reconciliação, em Pearl Harbor, Abe, à semelhança da visita de Obama a Hiroshima, não prevê pedir perdão.

“Espero enviar uma mensagem forte sobre o valor da reconciliação bem como mostrar as nossas orações sinceras em nome dos que morreram na guerra”, disse o primeiro-ministro japonês.

Da China chegou a mensagem de que a visita de Abe não permite fazer tábua rasa dos acontecimentos.

“Visitar Pearl Harbor e querer apagar por completo factos históricos da Segunda Guerra Mundial é uma ilusão. Sem uma reconciliação com a China e outros países asiáticos vitimizados, o Japão nunca será capaz de virar esta página”, sublinhou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying.

Os bombardeamentos em Pearl Harbor saldaram-se na morte de 2400 militares norte-americanos. Um número menos expressivo do lado japonês, que registou 64 baixas.

A ofensiva japonesa, preparada durante meses em segredo, precipitou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

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