Brasil mobiliza exército para tentar pôr fim à guerra de gangues nas prisões

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A guerra entre gangues continua a inflamar as prisões brasileiras, tendo obrigado o governo a mobilizar o exército para tentar pôr fim à violência.

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A guerra entre gangues continua a inflamar as prisões brasileiras, tendo obrigado o governo a mobilizar o exército para tentar pôr fim à violência.

A polícia voltou a intervir esta terça-feira na prisão de Alcaçuz, nos arredores da cidade de Natal, para pôr fim a novos motins, após o massacre de 26 detidos no estabelecimento, durante o fim de semana.

O presidente brasileiro, Michel Temer, reconheceu que a situação atingiu “contornos nacionais”, tendo anunciado o envio de militares para reforçar as inspeções e patrulhamento dos estabelecimentos prisionais.

“Decidimos construir mais cinco prisões de alta segurança e mais 25 prisões em cada estado”, anunciou Temer.

Os confrontos violentos que opõem dois gangues rivais – o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho – provocaram já mais de 130 mortos em várias prisões, desde o início do ano.

Segundo a polícia, o grupo de presidiários na origem dos confrontos desta terça-feira estaria a preparar um novo massacre, ao atacar um pavilhão onde se encontravam vários membros do gangue do Primeiro Comando da Capital.

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