ONU contra decreto anti-imigração dos EUA

ONU contra decreto anti-imigração dos EUA
De  Miguel Roque Dias com Reuters; AFP
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António Guterres considera que o decreto que proíbe a entrada nos Estados Unidos da América de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, assinado pelo presidente Donald Trump, constitui uma violaç

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António Guterres considera que o decreto que proíbe a entrada nos Estados Unidos da América de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, assinado pelo presidente Donald Trump, constitui uma violação dos “princípios básicos”.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas apela para que o decreto anti-imigração seja eliminado.

.antonioguterres</a> presser following trip to <a href="https://twitter.com/hashtag/Africa?src=hash">#Africa</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/28thAUSummit?src=hash">#28thAUSummit</a>. Q&A on <a href="https://twitter.com/UN">UN & new US admin, #Sudan & #Syria.
More: https://t.co/7qRMVNixWepic.twitter.com/8HxIYU8f24

— UN Web TV (@UNwebcast) February 1, 2017

“Esta não é a melhor maneira de proteger os Estados Unidos ou qualquer outro país em relação às sérias preocupações que existem sobre as possibilidades de infiltração terrorista. Não creio que esta seja a maneira eficaz de fazê-lo. Penso que essas medidas devem ser retiradas o mais breve possível”, apela Guterres.

Countries must manage borders to stop terrorism but not based on discrimination: https://t.co/cxRqQLTQpx

— António Guterres (@antonioguterres) January 31, 2017

Para o sucessor do português no Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, é importante demonstrar solidariedade para com aqueles que tudo perderam, por vezes, até quase a vida.

“Quando se vê esta destruição, conseguimos realmente entender o que significa ser um refugiado e por que é tão importante mostrar solidariedade e não rejeição, dar-lhes asilo quando possível e não empurrá-los de volta para além-fronteiras”, afirma o diplomata italiano.

Grandi reforçou que os refugiados, que fogem de zonas de guerra, não constituem ameaça para a segurança dos países e não se lhes deve negar proteção.

Donald Trump suspendeu a entrada de refugiados nos Estados Unidos por, pelo menos, 120 dias, com exceção para aqueles que provêm da Síria. Para esses, a suspensão é, para já, permanente.

Com: Reuters; AFP

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