Igreja Católica alerta para o "terror" do presidente filipino

Igreja Católica alerta para o "terror" do presidente filipino
De  Ricardo Figueira
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A Amnistia Internacional também publicou um relatório em que denuncia inúmeros crimes.

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O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, tem um novo inimigo na guerra contra as drogas que decidiu empreender e que causou já milhares de assassínios: A Igreja Católica.

E igrejas por todo o país, nas missas deste domingo, os padres aproveitaram a homilia para condenar o que chamam a campanha de terror levada a cabo por Duterte, que dizem ser uma guerra contra os pobres.

“Uma importante causa de preocupação é o reino de terror que existe nos locais pobres. Muitos são mortos sem ser por causa das drogas e os assassinos não são levados à justiça. Outra causa de preocupação é a indiferença de muitos em relação a estes crimes”, disse o padre Joselito Sarabia.

Duterte foi eleito no ano passado com a promessa de limpar o país das drogas e, desde então, foram mortas cerca de cinco mil pessoas, na maioria, pela polícia. O próprio Duterte admitiu ter cometido assassínios e exorta a polícia a matar sumariamente traficantes e consumidores de droga.

A Amnistia Internacional emitiu um relatório que denuncia inúmeros crimes e execuções sumárias, muitas vezes de pessoas inocentes e desarmadas. Geralmente a polícia age com base em meras denúnicias e sem qualquer investigação.

Philippines’ police has been planting evidence in the homes of people they killed as part of a murderous war on the poor. pic.twitter.com/8Lm3mje8F5

— AmnestyInternational (@amnesty) January 30, 2017

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