Um tribunal alemão começou a julgar o caso de um refugiado sírio que está a processar o Facebook depois da rede social se recusar a remover todas as publicações que o ligam a crimes e ataques terroris
Um tribunal alemão começou a julgar o caso de um refugiado sírio que está a processar o Facebook depois da rede social se recusar a remover todas as publicações que o ligam a crimes e ataques terroristas que não cometeu.
Who wouldn’t take a selfie with Angela Merkel, Germany’s Angel of Death? #BerlinAnschlag#BerlinAttack#Merkel#WirSchaffenDaspic.twitter.com/rvl22Qgm62
— Dutch Deacon Blues (@ddeaconblues) 24 de dezembro de 2016
Anas Modamani chegou à Alemanha vindo de Damasco e quando a chanceler alemã andou a visitar abrigos para refugiados tirou uma fotografia com ela, em 2015. Essa imagem foi trabalhada, por diversas vezes, e o jovem refugiado acabou por percorrer as redes sociais como se de um extremista se tratasse:
“Eles dizem que eu sou um terrorista, isso não é verdade, vivo em Berlim e toda a gente pode entrar em contacto comigo, eles mudaram a minha vida toda, não posso sair à rua, estou sempre com medo. O meu desejo é encontrar uma solução, sou um ser humano e somos todos iguais”, desabafa Modamani.
Numa das publicações pergunta-se mesmo se Angela Merkel pousa ao lado do autor do atentado no metro de Bruxelas.
O Facebook diz que retirou duas mensagens difamatórias mas afirma que não consegue desativar todos os conteúdos relacionado com as ditas imagens.
O advogado do jovem diz que não é suficiente, exige que todos os conteúdos que estão online sejam eliminados.