O país não entrega o corpo à Coreia do Norte antes de haver autópsia. Foi detida uma das assassinas.
As autoridades da Malásia vão autopsiar o corpo de Kim Jong-nam, o meio-irmão do líder notrte-coreano Kim Jong-un, isto apesar dos protestos da Coreia do Norte, que querem que a Malásia entregue imediatamente o corpo.
Kim Jong-nam foi assassinado na terça-feira no aeroporto de Kuala Lumpur, quando duas mulheres o envenenaram com um spray. Morreu a caminho do hospital.
Entretanto, a polícia da Malásia deteve uma das alegadas assassinas de Kim Jong-nam, uma vietnamita, a acreditar no passaporte que transportava.
Kim Jong-nam, filho mais velho de Kim Jong-il e da primeira mulher, era visto como o sucessor natural, mas afastou-se e acabou por se exilar na China. Em 2001, causou um embaraço diplomático ao tentar entrar ilegalmente no Japão. As autoridades temem agora pela vida do filho, Kim Han-sol, que estuda em França. Kim Jong-nam tornou-se crítico do regime do pai (e, mais tarde, do irmão) e escreveu um livro a denunciá-lo em 2012.
Esta é mais uma morte que se junta a uma longa série de assassínios e execuções de críticos do regime, incluindo outros membros da família Kim.
Imperturbável, Kim Jong-un presidiu a uma mega-cerimónia para celebrar os 75 anos do nascimento do pai, Kim Jong-il.
Six other North Koreans who ran afoul of Kim Jong-un, and what became of them. https://t.co/6y4VzyTr7kpic.twitter.com/rInu58YwYp
— New York Times World (@nytimesworld) February 15, 2017