A ONU apelou a ambos os lados do conflito no Iémen a garantirem o acesso aos portos do país, para permitir a entrada de bens de primeira necessidade, quando sete milhões de pessoas enfrentam uma grave
A ONU apelou a ambos os lados do conflito no Iémen a garantirem o acesso aos portos do país, para permitir a entrada de bens de primeira necessidade, quando sete milhões de pessoas enfrentam uma grave escassez de alimentos.
Ao mesmo tempo, o Comité Internacional da Cruz Vermelha disse ter deixado de usar o importante porto de Al Hudaydah, no oeste do país, devido à recusa dos fornecedores, que consideram o risco como demasiado elevado.
O chefe das operações humanitárias das Nações Unidas, Stephen O’Brien, fez o apelo depois de ser impedido de entrar em Taiz, terceira cidade do país, cercada pelos rebeldes:
“Só tenho um foco: saber onde existem necessidades humanitárias, para ajudar as populações a sobreviver e a proteger-se, e como podemos garantir que mobilizamos os recursos e temos acesso [a essas populações], para as podermos ajudar, como precisam.”
A ONU pediu à comunidade internacional dois mil milhões de euros para ajudar este ano os iemenitas afetados pelo conflito, que opõe os rebeldes xiitas Houthis às tropas leais ao presidente Abd Rabbo Mansour Hadi.
Uma guerra que fez, em dois anos, mais de 7500 mortos, 40.000 feridos e milhões de deslocados.