As autoridades da Malásia vão libertar e deportar o norte-coreano detido no âmbito da investigação ao homicídio do meio-irmão do líder da Coreia do Norte.
As autoridades da Malásia vão libertar e deportar o norte-coreano detido no âmbito da investigação ao homicídio do meio-irmão do líder da Coreia do Norte. A informação é avançada pelas agências internacionais que citam o procurador geral de Kuala Lumpur. O homem vai ser libertado por falta de provas que o relacionem com o crime. Recorde-se que na quarta-feira duas mulheres, uma indonésia e outra vietnamita, foram acusadas pelo homicídio de Kim Jong-nam a 13 de fevereiro no aeroporto da capital malaia.
Entretanto, a Malásia cancelou o acordo de isenção de vistos de turistas vindos da Coreia do Norte. As novas regras entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, 6 de março.
Este caso está a provocar uma crise diplomática entre os dois países. As autoridades de Pyongyang oposeram-se à realização da autópsia do corpo do meio-irmão do líder norte-coreano pelas autoridades malaias. Já a Malásia tem resistido em entregar o cadáver sem a obtenção de amostras de ADN e a confirmação de parentes próximos.
Antes deste assassínio, a Malásia e a Coreia do Norte mantinham relações relativamente cordiais, com algum comércio bilateral, e os cidadãos de ambos os países disfrutavam de um acordo recíproco de isenção de visto.