Holanda não quer receber evento para promover o reforço dos poderes do presidente da Turquia

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De  Euronews com reuters, lusa, afp
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A Holanda "não é o lugar para as campanhas políticas de outro país", afirmou o primeiro-ministro holandês numa mensagem.

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A Holanda “não é o lugar para as campanhas políticas de outro país”. Numa mensagem publicada no Facebook, esta sexta-feira, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, considerou ser “indesejável” a realização no país de um evento para promover o “sim” ao reforço dos poderes do presidente da Turquia.

Ancara já viu eventos semelhantes não serem autorizados na Alemanha. Recep Tayyip Erdogan não poupa nas críticas e acusou Berlim de “ajudar e dar abrigo a terroristas” do PKK curdo, afirmando também que o jornalista germano-turco detido na Turquia é “um agente alemão” e um separatista curdo.

O chefe da diplomacia alemã já classificou as acusações do presidente turco como sendo “aberrantes”.

Deniz Yucel, correspondente na Turquia do diário alemão Die Welt, foi detido na terça-feira sob a acusação de fazer “propaganda terrorista” e de ser um “representante do PKK”. A opinião pública alemã tem feito pressão para a sua libertação e a chanceler Angela Merkel já denunciou publicamente “os atentados à liberdade de expressão” na Turquia.

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