Seca causa 110 mortos em 48 horas e milhares de deslocados na Somália

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De  Euronews
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A seca e a guerra voltam a fazer pairar o espetro da fome sobre a Somália.

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A seca e a guerra voltam a fazer pairar o espetro da fome sobre a Somália.

Pelo menos 110 pessoas morreram nos últimos dois dias, na sequência da escassez de alimentos e de água potável que afeta mais de 6 milhões de habitantes, metade da população do país.

Algumas das vítimas apresentavam sintomas de diarreia e sarampo, segundo um comunicado do governo.

A seca prolongada levou as autoridades a declarar o “estado de catástrofe nacional”, na semana passada.

A ausência de chuva levou à queda da produção agrícola em mais de 70%, vitimando mais de metade do gado em algumas regiões.

Uma situação que, em paralelo com o conflito entre o exército e as milícias islamitas Shebaab, está a trazer milhares de refugiados todos os dias para a capital.

A ONU tinha alertado no mês passado para o risco de que mais de 20 milhões de pessoas possam morrer à fome nos próximos seis meses, na sequência da seca que afeta a Somália, o Iémen, o nordeste da Nigéria e o Sudão do Sul.

O novo secretário-geral da ONU, António Guterres, desloca-se este domingo ao Quénia para discutir a crise humanitária na região.

O país participa atualmente nas operações de manutenção da paz na Somália e deverá participar igualmente na missão da ONU no Sudão do Sul.

O exército sul-sudanês ordenou, na sexta-feira, a retirada das agências humanitárias da região de Mayendit, uma das mais afetadas pela fome, quando prepara uma nova operação militar no quadro do conflito que dura há mais de três anos no território.

A ONU tinha declarado em fevereiro uma “urgência humanitária” na região sul-sudanesa, onde a fome ameaça mais de 100 mil residentes.

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