A carta-bomba que explodiu na quinta-feira na sede do FMI em Paris vinha da Grécia, tal como aquela que no dia anterior chegou ao gabinete do ministro alemão das Finanças, Wolfgang…
A carta-bomba que explodiu na quinta-feira na sede do FMI em Paris vinha da Grécia, tal como aquela que no dia anterior chegou ao gabinete do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble.
No remetente de ambas as cartas aparecia o nome de dois altos cargos do principal partido da oposição, Nova Democracia – na primeira Ádonis Yeoryiadis, vice-presidente do partido, e na segunda Vasilis Kikilias, porta-voz do Nova Democracia.
Segundo Toskas, o pacote enviado ao FMI “tinha um endereço de remetente falso, o de Nikos Kikilias”, cujo envolvimento foi excluído. O pacote enviado ao ministério alemão também possuía um endereço falso e foi descartado o envolvimento de Yeoryiadis.
O vice-ministro grego de Proteção Civil, Nikos Toskas, encontrou-se esta sexta-feira com Vasilis Kikilias.
“Tivémos uma conversa muito construtiva e estamos a acompanhar a situação”, disse Nikos Toskas.
A carta enviada ao gabinete do ministro alemão das Finanças foi reivindicada pela Conspiração dos Núcleos de Fogo, um grupo anarquista grego que surgiu em 2008.
Segundo o chefe da polícia parisiense, Michel Cadot, a carta-bomba enviada ao FMI continha um dispositivo pirotécnico rudimentar.