Os Repórteres Sem Fronteiras estão na linha da frente quando se trata de denunciar ataques contra jornalistas.
Os Repórteres Sem Fronteiras estão na linha da frente quando se trata de denunciar ataques contra jornalistas. A organização publicou o relatório anual e acredita que existe uma ameaça sem precedentes à liberdade de imprensa no mundo: situação é difícil ou muito grave em 72 países dos 180 analisados.
Uma situação que acontece não apenas nas ditaduras, mas também as democracias – como nos Estados Unidos. Segundo a ONG, a chegada ao poder de Donald Trump despoletou um discurso anti-media altamente tóxico e uma era da desinformação e das notícias falsas.
Em traços gerais a Repórteres Sem Fronteiras observa que quando o modelo do homem forte e autoritário entra em vigor a liberdade de imprensa é abafada. É também o caso da Turquia, onde a imprensa é amordaçada por Recep Tayyip Erdogan desde o golpe falhado de julho passado. No fundo da tabela está a Coreia do Norte. Pelo contrário, os países escandinavos são os mais bem cotados, com a Noruega a encabeçar a lista.