Mário Centeno: Comissão abandona "visão maniqueísta de cortes"

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De  Isabel Marques da Silva
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A recomendação da Comissão Europeia para que Portugal saia do procedimento por défice excessivo, em vigor desde 2009, é o reconhecimento de uma nova política orçamental e dos sacrifícios do país, diss

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A recomendação da Comissão Europeia para que Portugal saia do procedimento por défice excessivo, em vigor desde 2009, é o reconhecimento de uma nova política orçamental, diz o governo de Lisboa.

Depois da austeridade ditada pela troika, entre 2011 e 2014, o país é agora o que mais cresce na União Europeia, salienta Mário Centeno, ministro das Finanças de Portugal.

“Esta noção de política inclusiva, que não tem apenas uma visão maniqueísta de cortes e de curto prazo, é absolutamente essencial para o desenvolvimento, na próxima década, da economia portuguesa”, referiu o governante em declarações à euronews.

O défice em 2016 foi de 2% e deverá baixar em 2017, mas Portugal enfrenta outro desafio, o da dívida pública.

“Com esta recomendação da Comissão Europeia sobre Portugal, e também sobre a Croácia, ficam apenas quatro países na chamada “lista negra” do procedimento por défice excessivo: França, Espanha, Grécia e Reino Unido. No caso de Portugal, as atenções da Comissão Europeia vão agora focar-se na dívida pública, que é de 130% do PIB, mais do dobro do limite estabelecido no Pacto de Estabilidade e Crescimento”, explica a correspondente da euronews em Bruxelas, Isabel Marques da Silva.

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